Dedicatória do Papa transmite paz aos frades de Assis e ao mundo

Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco deixa mais uma vez suas pegadas de esperança e paz, desta vez através de uma dedicatória escrita de próprio punho em espanhol, por ocasião da sua recente visita a Assis no Dia de Oração pela Paz. Dirigida aos frades do Sacro Convento, a mensagem toma proporções maiores ao transmitir a paz também a todos nós. O texto diz o seguinte:

“Peço a nosso Senhor de abençoar todos os irmãos deste convento. Que os encha de paz de maneira que possam transmitir a paz a cada um de nós que somos seus irmãos. Desejo que conservem a 'conventualidade' e a 'minoridade', assim serão capazes de fazer crescer a comunidade entre os homens e, como menores, ser modelo de serviço. São os desejos deste irmão menor e servo.” Assinado, Francisco.

 Assis é paz e resposta à violência

A mensagem foi divulgada pelo diretor da Sala de Imprensa do Sacro Convento de Assis, Pe. Enzo Fortunato, afirmando que “de Assis parte o empenho concreto de cada dia pela paz. E diria que Assis é a resposta aos fundamentalismos, é a resposta à violência. Assis é paz. O nome de Deus é paz”. Pe. Enzo também falou à Rádio Vaticano sobre a importância das horas em oração vividas com o Papa e os líderes religiosos na cidade franciscana:

Pe. Enzo – “Eu diria um dia memorável que devemos retomar continuamente para o diálogo inter-religioso para a construção da paz na nossa sociedade e no mundo. Perante uma guerra em pedaços, como já definiu Papa Francisco, de Assis parte uma 'paz em pedaços', lenta, trabalhosa, implacável e que alcançará o seu objetivo. E, também, os três caminhos que devemos seguir: é preciso ter a coragem de denunciar as situações de opressão e violência e essa foi a primeira parte do discurso do Papa. É preciso ter a coragem de denunciar também a instrumentalização da fé sobre a violência e o Papa citou o nome e o sobrenome daquelas situações em que Deus é usado de maneira imprópria. E, ao final, a frase que concluiu o discurso de que a paz é uma responsabilidade universal, pertence, isto é, a todos e é uma realidade artesã e que nos empenha diariamente.” (AC)